terça-feira, 16 de março de 2010

Nexo

''Sometimes I give myself the creeps
Sometimes my mind plays tricks on me,
it all keeps adding up
I think I'm cracking up
Am I just paranoid?
I'm just stoned''

Em época de susceptibilidade, vista a circunstância imputada, sinto-me tão frágil, frívolo, desiludido. Perco a fome, perco quilos, mas não ainda as estribeiras, porém até quando?! Pior que agora não digo apenas respeito ao estado abstrato, mas também ao orgânico: zoster, tonsilite, otite, descamação, anorexia. Quero minha integridade imunológica de volta; fruto da irrupção desencadeada pelo infeliz incidente da faculdade, julgo eu ser a situação da qual sou vítima(e cuja fuga é tentada por mim sem lograr êxito total); não sei se é feliz agora a concretização de novos vínculos humanos. Sim, acho que o Vi está certo, sua idéia de abrir a AdrN, associação dos doutores neuróticos, se baseia em fundamentos concretos...
Engraçado, já que conciliando o abstrato com o concreto, como de um meio podemos atenuar aflições de outro. Há muito uso desse recurso para me enaltecer o que está em baixa. Auto-estima está para cueca assim como a úlcera está para a ira(olha que sucinta conexão entre os meios, podemos em breve montar gráficos cartesianos das funções, rs, kkk, morri de rir).
Deparo-me ainda, agora a findar o dia, com uma matéria da Folha ''Uganda debate lei que pune relações homossexuais com perpétua''; será que vai ser permitido tocar Gaga em Uganda?; se fosse debatida uma lei que pune ser negro, o quê acharia o deputado-autor da lei anti-homossexual?
Anseio em relatar minha batalha na postagem próxima, espero reunir mais informações para melhor expressar-me.

''Mundo velho e decadente mundo
ainda não aprendeu a admirar a beleza
A verdadeira beleza,
a beleza que põe mesa
E que deita na cama,
a beleza de quem come,
a beleza de quem ama
A beleza do erro,
do engano,
da imperfeição''

From me to me:
É já ao acordar que percebo quando o dia não me vai render; dia esse no qual sentirei em mim um vazio, uma impotência, no qual o ar há de me faltar aos pulmões tal como energia a meus músculos, e não restará opções de melhora que se me apresentem. Julgo ser privado meu nível consciente de parte de minhas faculdades em dias como o qual aqui pormenorizo. Não agouro, apenas o sinto quando acordo, e o dia, salvo raras ocasiões, faz jus a tal funesto pressentimento. Minha alma atrofia como célula inestimulada com a inércia desses dias. Oh, dia, insidioso dia, faça surgir recursos que permitam-me lhe desconfigurar o destino de tamanha inação!No que tange à minha capacidade, em âmbito geral sou maior que meus altos e baixos, e não serão eles a prostrar-me por definitivo.
''Tristeza não é pecado''

From me to me done;

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