segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Clausura

Sento, penso, analiso minhas vontades(concluindo em lhufas, muitas vezes), estudo, lamento.Meu quarto tem sido o confim físico de minha''s'' estância''s''.Um quarto quadrado de apartamento.Cá, fim de meu retiro, sinto as pernas atrofiarem, a exaustão da minha saúde.Mas também aqui atinjo objetivos impostos, com pouca prática e muito custo. Percebo não haver satisfação no minimalismo de um quarto de apartamento em exclusivo.Há necessidades a mais, há o mundo lá fora, outros âmbitos que não a goteira incansável e imutável da mangueira da minha privada.Aqui, no meu quarto, eu sei o que passo enclausurado por essas paredes incontestáveis, ninguém mais.

''Num apartamento, perdido na cidade
alguém está tentando acreditar
que as coisas vão melhorar
ultimamente
A gente não consegue
ficar indiferente
debaixo desse céu
do meu apartamento
você não sabe o quanto eu voei
o quanto me aproximei
de lá da Terra
As luzes da cidade
não chegam às estrelas
sem antes me buscar''

Ps: sem menoscabar minha terceira residência(Ludivirges, gracinha, você tem sido muito amenizadora em meu paradeiro aqui na cidade); Sano, meu anjo, você é especial pra mim, e sabe disso, obrigado por estar ao meu lado por esses dias, sua presença é confortadora.

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