sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Fluxo

Admito haver muitos ocorridos neste afastamento ocasional dos posts.
Meu avô foi comprar o jornal do dia em Manaus, resolveu que seria em muito útil adquiri-lo, e quem sou eu para desargumentar o espanhol. A goteira de minha patente acentuou em atividade, obrigando-me a manifestar drástica atitude(estanquei, mas já digo que se quiseres usar meu banheiro a pia está ótima, obrigado). Cedi à pressão de meu âmago e fui ter com minha mãe, o que, sabia, há tempos deveria ter feito, honrando-me com extrema argutez e carinho por ela manifestados, e por mim retribuídos. Foi-me concedido um novo computador, cedendo meu antigo às necessidades de carteado da Dra. Marisa(sou grato pelo que me foi proporcionado por aquela humilde máquina nesses dois anos e meio). Adotei, em literal, o modo econômico nesta semana para desfrutar de fins no sábado e domingo, fins estes que não me serão realizados(acho razoável dizer que não cabem ,ao todo, a mim, e a porção que me é conluí prazerosamente). Meu médico queimou-me ,com nitrogênio, o anular, e a área insiste em não ceder às fases naturais do processo de ''apodrecer e cair'' mediada por minhas células imunes, e no presente mostra-se coagulada. A lâmpada de meu abajur queimou, e se soubesse que daria tanto trabalho para encontrar uma equivalente, a teria feito, by myself, com palitos de dente e clips. Surpreendi-me com o livro da Agatha, e exponho aqui trechos interessantes por mim julgados. E foda-se.

''Nunca dão certo em nada, nunca ficam muito tempo no mesmo lugar, e sempre liqüidam com qualquer dinheiro neles investido. Essa espécie de gente nunca a interessara muito. Ruth preferia o sucesso.''
''Essas mulheres calmas, equilibradas, respeitadoras da lei freqüentemente se deixam atrair por um verdadeiro mau-caráter.''
E, pra foder, ela escreve:
''A mãe, uma figura imprecisa, sem objetivos na vida, dada a extraordinárias flutuações de humor, despertava em Stephen somente uma perplexa incompreensão - e mesmo isto se desfizera, no dia em que a encontrou debruçada num canto da mesa tendo a seu lado, no chão, um vidro vazio de água-de-colônia, que lhe caíra das mãos.[...]Ela não bebia cerveja, nem qualquer bebida alcoólica, e nunca ocorrera a Stephen que sua paixão por água-de-colônia tivesse outra origem que não sua vaga justificativa, sobre dores de cabeça.''
A.. Christie, ''Sparkling cyanide'', 1944;
Enfim...

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